sábado, 22 de setembro de 2012


Porto Maravilha terá R$ 7,6 bilhões em investimentos

Brasil Econômico, Gabriela Murno e Érica Ribeiro, 29/ago


Reurbanização do Porto do Rio de Janeiro será viabilizada por uma PPP. Entre as melhorias, estão previstas obras viárias e a construção de museus e centros culturais
Entre os projetos que vão mudar a paisagem do Porto do Rio está o Museu do Amanhã

Com significativo atraso em relação a outros países, a reurbanização do Porto do Rio de Janeiro começa a ganhar forma. As mudanças que vão dar nova cara a uma área da cidade degradada e até então esquecida, já tem cronograma de entrega de algumas das mais importantes benfeitorias. O projeto do Porto Maravilha está orçado em R$ 7,6 bilhões e, por ser uma parceria público-privada (PPP), não tem aditivos de preço. Deste total, R$ 4,1 bilhões serão aplicados em obras e R$ 3,5 bilhões representam prestação de serviços municipais.
O presidente da Companhia de Desenvolvimento Urbano da Região do Porto do Rio (Cdurp), Jorge Arraes, afirmou que o cronograma de obras de infraestrutura está em dia, assim como as obras do sistema viário que seguem adiantadas, incluindo uma das mais discutidas pelos cariocas e que vai alterar a atual configuração da Avenida Rodrigues Alves, no centro da capital fluminense, importante via de acesso à área do porto, porque significará a derrubada do elevado da Perimetral, que hoje ajuda na distribuição do trânsito local. Entretanto, em visita às obras, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, afirmou ontem que a demolição do elevado não irá prejudicar o trânsito local, pois só terá início depois da entrega da primeira etapa das obras de construção de uma via alternativa. Segundo ele, o projeto ainda duplica a capacidade viária da região, pois serão quatro vias de ida e quatro de volta.
"A nova Rodrigues Alves começa a ganhar corpo a partir de abril de 2013, com a derrubada da primeira parte do elevado da Perimetral. Vai ser uma eliminação por trechos, com obras que vão solucionar o problema do tráfego de veículos acontecendo ao mesmo tempo. Os quatro quilômetros de demolição terminam em 2015", garante Arraes.
A área do Porto Olímpico relacionada aos equipamentos não esportivos, como a Vila de Mídia, Vila dos Árbitros, além do dois centros de tecnologia e de logística, herdados pela área do porto quando no projeto original ficariam na Barra da Tijuca, também têm obras que, segundo ele, também seguirão o cronograma sem atrasos. Outra fase importante do projeto destacada pelo presidente da Cdurp está relacionada aos projetos imobiliários privados.
"São iniciativas que atraem mais empresas, geram impostos. Teremos empreendimentos residenciais, hoteleiros e comerciais na área do porto, que vão ajudar a movimentar ainda mais aquela área da cidade. Odebrecht, Performance - parceira da rede Accor que está fechando a construção de um hotel no local - , MDL e Solace, são algumas das companhias que já estão investindo no porto.
Projetos culturais
Entre as obras que em breve vão mudar a paisagem do Porto do Rio estão o Centro Cultural José Bonifácio, com inauguração prevista para outubro de 2012; o Museu de Arte do Rio, em novembro deste ano e, no mesmo mês, a revitalização dos galpões da Gamboa.
O Museu do Amanhã será entregue ao público em julho de 2014. Dentro do projeto de infraestrutura e acessibilidade, a nova Avenida do Binário, ligando a Rodoviária à Praça Mauá, será entregue no final de 2013 e, junto com ela, a urbanização das ruas no entorno.

Do G1. Grupo Accor investe alto no RJ


Grupo Accor anuncia investimentos de 





R$ 424 milhões no RJ até 2016


Até 2014, nove novos hotéis da rede estarão funcionando.
Grupo aposta na Barra e em cidades como Itaboraí, Itaguaí e Macaé.

Lilian Quaino
Abel Castro, diretor de Desenvolvimento da Accor para a América Latina (Foto: Lilian Quaino/G1)Abel Castro, diretor de Desenvolvimento da Accor
para a América Latina (Foto: Lilian Quaino/G1)
A um mês e meio de inaugurar em Copacabana, na Zona Sul do Rio, um hotel Íbis, o grupo Accor anunciou nesta quarta-feira (15) investimentos no estado de R$ 424 milhões até 2016, quando deverão estar funcionando 35 hotéis do grupo com 6.500 quartos. Até o março de 2014, nove novos hotéis estarão funcionando.
O investimento do grupo no Estado do Rio tem parceiros como Performance Empreendimentos Imobiliários, Galwan Construtora e Incorporadora, Paranasa e Host, disse nesta quarta-feira Abel Castro, diretor de Desenvolvimento para a América Latina do grupo francês de operação hoteleira. No Brasil, a previsão do grupo é ter 250 hotéis em 2016, explicou.
Hoje com 15 hotéis em operação no Rio, o Grupo Accor tem nove projetos em final de contrato, entre eles o Íbis de Copacabana, que deve ser inaugurado em 45 dias. Um Íbis em Botafogo, na Zona Sul, também está próximo de ser entregue. Até março de 2014, cinco hotéis serão inaugurados na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, dois deles próximo ao parque olímpico que está sendo preparado para os Jogos Olímpicos de 2016.
Hotel na região do ComperjNa Região Metropolitana do Rio, um hotel em Itaboraí, onde está sendo implantado o Complexo Petroquímico (Comperj), está previsto para entrar em operação em março de 2013. Itaguaí, município vizinho, também terá um hotel do grupo, que ainda não começou a ser construído.
Esses empreendimentos somam um investimento de R$ 204 milhões e acrescentam 1.600 apartamentos ao parque hoteleiro do estado, gerando 500 novos empregos, disse Abel.
“A estabilidade da economia local estimula os investimentos e possibilita a capilaridade da rede, permitindo ampliar nossa oferta em grandes centros como a cidade do Rio, e levar nossa oferta para cidades menores como Itaboraí e Itaguaí”, explicou.
Caxias e Riocentro terão hotéisAlém dos 9 projetos em implantação, Abel anunciou outros 5 projetos no estado em fase de assinatura de contratos: mais um em Copacabana, e um próximo ao Riocentro, principal parque de eventos do Rio, localizado na Zona Oeste; dois no município de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense; e um na cidade de Macaé, no Norte Fluminense, região concentradora dos negócios da indústria de petróleo e gás. Esses investimentos chegam a R$ 220 milhões.
O faturamento da Accor Brasil em 2011 foi de R$ 700,6 milhões, informou.
No país há três décadas, a Accor tem hoje 165 hotéis no Brasil, somando 26.200 quartos. Desse, 11 foram incorporados ao grupo há pouco mais de um mês após a aquisição do portfólio sul-americano do grupo Posadas, uma empresa hoteleira mexicana, ao custo de US$ 275 milhões. Segundo o Grupo Accor, a aquisição faz parte da estratégia de reforçar a liderança do grupo nos mercados emergentes. A transação inclui 15 hotéis, 11 deles no Brasil. A Accor já tinha adquirido o grupo Mirvac na Austrália e na Nova Zelândia.

No total, o portfólio do Grupo Accor tem mais de 200 hotéis na América Latina e cerca de 34 mil quartos, fortalecendo a sua liderança no continente. A Accor América Latina fechou o ano de 2011 com um volume de negócios de US$ 1 bilhão, um crescimento consolidado de 27,8%. O Grupo Accor está presente em 92 países e o Brasil, com seus 165 hotéis, está em quarto lugar em número de unidades. Os primeiros lugares são França, Estados Unidos e Alemanha.
SofitelSobre o processo em que os grupos hoteleiros BHG e Accor discutem o direito de aquisição do imóvel onde está localizado o Hotel Sofitel, em Copacabana, Abel disse acreditar que a Justiça vai reconhecer o direito de preferência do Grupo Accor.
Em setembro de 2012, o BHG anunciou a compra do edifício, que pertence à Veplan Hotéis e Turismo, por R$170 milhões. Mas, meses depois, a Accor entrou com ação alegando ter direito de preferência na compra do imóvel. O grupo BHG, então, entrou com recurso na Justiça.

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